No dia 9 de Fevereiro de 2010, começamos a aula com um resumo sobre a unidade da dimensão ético-política inserido no tema análise e valoração da experiência convivêncial. Neste resumo a professora expôs alguns conceitos como a Moral e a Ética que passarei aqui a citar “A vivência humana realiza-se em coexistência com os outros, e por isso a acção humana implica o estabelecimento de relações que podem ser de solidariedade mas também de antagonismo e conflitualidade, por isso analisamos os domínios da Ética e da Moral, em que as decisões do agir são estabelecidas pela própria consciência do indivíduo, e depois, o espaço da política e do direito, em que as orientações do agir humano são resultantes de códigos de conduta impostos e controlados por forças exteriores. Para ilustrar diferentes concepções acerca da Moral, pomos em confronto as perspectivas clássicas de Aristóteles e Kant com o utilitarismo/consequencialismo.
Para melhor perceberem o que é o utilitarismo e o consequencialismo irei utilizar o meu dicionário de Filosofia para vos dar uma pequena noção desses conceitos.
Utilitarismo: uma forma de ética consequencialista em que o fundamental é promover imparcialmente a felicidade e o bem-estar.
Consequencialismo: defende que devemos optar pelos actos com as consequências mais valiosas ou seja devemos agir sempre da forma que resulta nas melhores consequências.
Após esta introdução á unidade passamos a estudar o tema A autonomia do sujeito moral, aqui abordamos problemáticas como se pode considerar uma pessoa um sujeito moral. Uma pessoa só pode ser considerada um sujeito moral quando interioriza as normas e os costumes das regras morais.
Porém a acção só é moral quando é efectuada segundo a intenção do sujeito.
Em seguida passamos a estudar e a reflectir sobre a intenção na acção moral, neste tema abordamos a intenção como factor principal da acção ou seja a acção moral apenas tem realmente valor se for praticada com intenção ética.
Este tema fez-nos entrar em debate através da pergunta Será de condenar uma mãe que rouba para matar a fome a um filho?
Esta pergunta levou-nos a reflectir sobre a nossa sociedade pois numa sociedade bem estruturada e justa uma criança nunca deveria passar fome porém isto não passa de um ideal como o do comunismo que na realidade não funciona. Pois para dar aos pobres é necessário retirar aos ricos, logo estes ideais nunca funcionariam pois os ricos não o aceitariam. E como as conversas são como as cerejas, que quando pegamos numa vem logo outra atrás, passamos para outro tema: a legitimidade dos ricos em o serem pois trabalharam para isso, sendo que depois passamos ao tema da diferença de ordenado entre diferentes profissões, aí ouvimos diferentes opiniões, também ouve uma pequena discussão sobre a frustração de não se estar no emprego desejado e para que se trabalhou. No fim falamos um pouco sobre pessoas que não sendo tão cultas como outras se adaptaram melhor ao meio. Durante o debate a professora encorajou-nos a defender-nos os nossos argumentos.
Após o debate e no fim da aula professora partilhou connosco uma definição do amor alertando-nos que amar não significa gostar sempre.
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