terça-feira, 29 de junho de 2010

Helloween - Paint A New World

Um pouco da actualidade e dos seus problemas, e o que muitos de nós queriam fazer para mudar o mundo... Esta é uma música cheia de significado e que, pessoalmente transmite o que eu sinto sobre os problemas do mundo actual!




We all know the feeling, it´s frightenin´ sometimes
When we catch the news on the radio
Death, war,destruction, limitless pain
All the tears that have been cried

Time is running, years gone by
No one to break the silence
What we do is what we get
We harvest what we´ve sown

Poles are melting, holes in the sky
Woods are on fire
Scary pollution, our world´s gonna die
Look what we do
It´s madness

I Paint A New World
Colours of magic are brightenin´
Paint A New World
Moon sun and stars are risin´
I Paint A New World
Magical brushes will lighten
A tame new world
Earthwind, fire and sea

I hear all those voices, I see all the signs
Of killing, rape, forced conformity
Hedonism, decay, deaf dumb and blind
Where do we go from here

Time is running, years gone by
No one to break the silence
What we do is what we get
We harvest what we´ve sown

Who will wage the next few wars
Wreak havoc on the masses
Politics, religion soaked up with lies
See what we do ?
It´s madness

I Paint A New World
Colours of magic are brightenin´
Paint A New World
Moon sun and stars are risin´
I Paint A New World
Magical brushes will lighten
A tame new world
Earthwind, fire and sea

terça-feira, 8 de junho de 2010

Violência Doméstica

No âmbito da disciplina de Filosofia foi-nos proposto a realização de um trabalho sobre um dos muitos problemas do mundo contemporâneo:



A vergonha e o medo, são os factores que mais contribuem para a continuidade deste tipo de violência. Podemos ver que há um ciclo na violência. O ciclo desenrola-se sempre segundo fases que depois se repetem: acumulação, o individuo acumula tensões que tanto podem apresentar sintomas de discussão e disputa. A explosão é a fase em que os maus tratos começam, a intensidade da violência aumenta com o passar do tempo e por último, a acalmia é um período de repouso em que o homem manifesta desejo de se reconciliar, mostrando-se arrependido do que fez, procurando presentear a sua vítima, dar-lhe carinho e fazer promessas.

Trabalho realizado por:
- Sofia Leite nº20
- Rui Pinto nº17

terça-feira, 1 de junho de 2010

Heteronomia

Desenrolo-me ao longo do casulo. Sinto as vértebras até nos pulsos. Um pensamento vil percorre e ecoa. O lençol manchado envolve-me ao entrar em contacto com o meu corpo. Uma forte nuance engole-me de forma livre. De forma dócil. Tão dócil que o toque se torna eterno. A felicidade torna-se rarefeita e a desorientação dirige-se para uma visão que não a minha. Tão dos outros que durante um par de horas me tornam consisa.

Entretanto já a minha entidade vai alta e desvia o seu padrão natural para nunca mais me encontrar. Oh, como é aconchegante te-la longe de mim, de certo modo esqueço-me de quem em tempos fui, e por isso neste momento também já não sou, apenas o virei a ser.
Mal sabia que tudo voltaria a tornar-se árido e desprovido de vida.
A dúvida evade-me e invade-me.
Queria ser como as gotas de orvalho, que aparecem nas gélidas manhãs, rapidamente me evaporaria na densidade das nuvens. E depois regressaria com uma textura liquida e interior cristalino. E, numa chuva pesada, tão pesada como a minha dor, regresso num porte brotado pela vergonha.
Quero que a brisa sopre para Norte, para me fazer vaguear e dispensar-me daquilo que existe em sobrecarga.
Porém sendo, ou não orvalho, sou sempre a negada, a negada por parte da tranquilidade e leveza, e aprovada pela ridiculariedade e estupidez.

Queria ramificar-me, na tua expressão divina e no teu porte estrondoso. Sim, és a minha brisa, a que me leva e a que me trás de volta. Aquela que me faz esquecer quem sou, em detrimento do mundo que coordeno.