Eram 6:00 da manhã, quando eu a minha familia chegamos ao nosso destino, Riyadh na Arabia Saudita.
La estava a nossa espera um guia turistico que nos levou até ao hotel e aconselhou a mim e a minha mãe a por um lenço na cabeça, pois as mulheres não têm os mesmos direitos que os homens.
Já no hotel foi-nos dada a chave dos quartos, onde ficamos a descansar um pouco.
Mais para o fim da tarde e depois de recuperarmos as energias eu e a minha familia fomos visitar o Museu Riyadh.
Por volta das oito horas da noite (uma hora em Portugal), regressamos ao hotel para irmos jantar.
Não foi espanto nenhum, não encontrar na ementa comida que tivesse porco, pois os arabes acham que o porco é um animal sagrado. Bem pedi um frango assado e uma água mineral ja que fazia tanto calor e eu nao queria apanhar uma desidratação.
Mal acabei de comer dirigi-me para o meu quarto acompanhada pelos meus irmãos.
No outro dia de manhã, uma terça-feira se não me engano, o nosso guia turistico acompanhou-nos até ao Palacio de Masmak.
Aproveitamos também, para fazer comprar umas lembranças para o resto da familia.
Quando eu ia minha mãe ja tinhamos escolhido tudo o que haveriamos de dar
dirigimo-nos a caixa.
Acabamos de sair da loja, e o senhor que nos atendei fechou-a a sete chaves eu virei-me para a minha mãe e disse “ fogo que racistas”, foi quando o meu pai me explicou que estava na hora de rezarem, e que havia duas seitas a sunita e a xiita a sunita era a seita que aceitava que a Suna era um complemento do Alcorão.
Nesse dia reparei que as mulheres não têm permição para conduzir e que para sairem a rua têm que estar sempre acompanhadas por homens.
Também reparei que não existem cinemas nem teatros.
Fui para o hotel, depois daquele longo dia, so me apetecia ir descansar e tirar aquele pano da minha cabeça.
“Que horror! Não sei como é que estas mulheres aguentam”, pensei.
Era o penultimo dia que passava em Riyadh, e os meus pais aproveitaram para ir a Meca ver o grande Al Masjid Al-Haram.
Finalmente chegamos ao nosso destino.
Ia com tanta velocidade que quase cai no chão quando vi uma rapariga não muito mais nova que eu a levar chapadas de um homem, não sei se era seu pai, não sei se era seu irmão, seu marido fosse o que fosse fiquei arrepiada .
Corri para a ir ajudar mas senti um puxao foi quando olhem para trás e vi o meu pai ele disse-me “Não te metas se não o homem ainda se vira contra ti”.
Eu não fiz nada continuei a olhar para aquela pobre adolescente, que tinha sangue a escorrer pela cara e o sei choro ouvia-se por tuda a parte.
Posso dizer que quando cheguei ao hotel ainda conseguia ouvir o chora da pobre rapariga.
Passei aquela noite acordada so a pensar naquela pobre rapariga.
No outro dia por passar aquela noite em branco não podia comigo propria ainda bem que era o ultimo e a viagem que ia fazer era de haviam.
Aproveitei e adormeci.
A pensar em como pode ser tão diferente um país de outro.
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