Na passada aula de Filosofia, do dia 01/03/2010, iniciámos a aula com a leitura de um diálogo entre Críton e Sócrates, enquadrada na unidade "Ética e Moral".
A primeira parte deste diálogo consiste, principalmente, no aliciamento por parte de Críton a Sócrates, tentando fazer com que este fugisse da prisão onde estava. Críton disponibilizou a sua fortuna a Sócrates para conseguir sair daquela prisão. Com a sua ajuda Sócrates decidiu não aceitar fugir pois estava submetido a leis e a regras. Aqui se verifica no "triângulo ético" a relação entre o "eu social" e as "instituições".
Sócrates é defensor da Ética e Moral, baseando-se na Justiça e Virtude.
Na segunda parte deste diálogo, verifica-se a argumentação de Sócrates que se baseava nos seguintes princípios:
- o dever;
- a razão;
- a coerência.
Sócrates alega também a superioridade do valor da Justiça sobre outros valores.
Críton concorda, mantendo-se fiel, partilhando da mesma opinião de Sócrates.
Sócrates respeita também o valor absoluto das leis do Estado, dos veredictos, do valor sagrado da Pátria e o valor inquebrável dos acordos entre os cidadãos e a cidade.
De seguida, procedemos à leitura e interpretação dos textos de apoio do manual: "Relação Eu - O Outro". É na dualidade mãe - filho que a relação eu - outro tem o seu começo, alargando-se progressivamente aos demais elementos da sociedade: família, colegas, professores, companheiros de trabalho, amigos do bairro e outras pessoas em geral.
Em seguida, analisámos um texto no qual Jean Paul Sartre expõe um conflito interior. Sente-se envergonhado de si mesmo e da imagem que de si se reflecte aos outros, fazendo um juízo de valor próprio, numa reflexão sobre o seu acto.
Na fase final desta aula verificámos que é a presença do outro que nos faz reflectir, analisando os nossos actos e a reparar as consequências que considera reprováveis.
Como conclusão, verificámos que o Homem é um autêntico elemento unificado do nosso eu social e moral.
Sem comentários:
Enviar um comentário