segunda-feira, 1 de março de 2010

Relatório da aula de Filosofia do dia 23 de Fevereiro


Na passada terça-feira, 23 de Fevereiro de 2010, iniciamos a nossa aula com a entrega e correcção das fichas de avaliação.
De seguida, passamos à ética de Kant onde pudemos constatar que a razão humana desempenha um papel fundamental na filosofia de Kant, deste modo podendo dizer que operou uma verdadeira revolução ao propor uma ética autónoma, deontológica e formal.
A autonomia da razão ou autonomia moral, consiste em o homem ter força suficiente para seguir as orientações da razão.
Agora sabemos que heteronomia são normas definidas independentemente do sujeito, são-lhe exteriores e é autónomo aquele que dá a lei a si mesmo, tornando-se, por isso, a única autoridade que deve respeitar.
Também tomamos conhecimento que o respeito pelo dever é uma noção central na ética Kantiana. Kant distingue no homem três espécies de acção:

ACÇÃO CONTRA O DEVER- é o que acontece quando um comerciante explora os clientes, cobrando preços abusivos. Como é óbvio, esta acção é destituída de valor moral.
ACÇÃO CONFORME AO DEVER- é o caso do comerciante que não vende caro os seus produtos para manter os clientes habituais e, eventualmente, atrair outros novos. Esta acção também não tem valor moral porque ela não passa de um meio de o comerciante alcançar um fim exterior à acção: assegurar vendas e angariar futuros clientes.
ACÇÃO POR DEVER- é o exemplo do comerciante que não vende caro porque sabe que é esse o seu dever. Acções como esta são, segundo Kant, as verdadeiras acções morais, pois o valor reside na própria acção. Sendo praticadas por respeito ao dever, elas são um fim em si mesmas e não um meio de obter uma recompensa. São executadas de acordo com o que este pensador designa por boa vontade do agente moral.
Isto significa que Kant, defensor de uma ética deontológica, considera que o homem só age bem se agir por dever, é agir por respeito à lei moral e não por submissão às consequências ou ao fim a atingir.
Analisamos uma pequena parte do caso paradigmático de Sócrates no qual ficamos a saber que ele foi uma das personagens mais carismáticas da Filosofia e também o protagonista de muitos diálogos de Platão.
Para finalizar a aula, demos inicio à leitura do diálogo entre Críton e Sócrates.

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